Porto Belo:
Prefeitura e Cidasc monitoram
mortandade de moluscos

O material será encaminhado para
análises no Laquacen, Laboratório Oficial Central do Ministério da Pesca e
Aquicultura (MPA), em Minas Gerais. Uma nova amostra, desta vez da água, deve
ser retirada nesta quinta-feira.
Segundo Juliano Ebert,
representante da Cidasc no município, os mexilhões são extremamente sensíveis à
alteração de salinidade da água e aumento de temperatura. “Já realizamos
coletas quinzenais no município para identificação de algas nocivas e nível de
coliformes fecais. A coleta desta semana é feita em caráter emergencial, devido
a grande quantidade de moluscos encontrada na beira da praia”, ressalta
Juliano.
Apesar de, em Porto Belo, a
análise ter sido feita apenas na praia de Perequê, Florianópolis também é alvo
da mortandade dos moluscos cujo nome científico é anomalocardia brasiliana. A
previsão é de que o resultado chegue em até 15 dias.
O Secretário de Pesca e
Aquicultura, Fernando Amadeu Raulino, destaca a importância do monitoramento
dos moluscos bivalves. “Em outras épocas já tivemos proibido o consumo devido à
contaminação por algas tóxicas na região da Costa Esmeralda. Todo o cuidado é
pouco, já que em Porto Belo temos áreas de cultivo”, alerta Fernando.
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Prefeitura multa
Casan

As duas multas somam R$ 45 mil.
Além disso, o município recomendou que a Casan não considere o dia como serviço
prestado, de modo que o valor seja descontado nas próximas faturas.
O procedimento do Procon, no
valor de R$ 42 mil, vale para cada dia em que a qualidade da água não voltar ao
normal. Já o da Vigilância Sanitária foi uma multa para essa infração
específica. Os dois órgãos tiveram atuação conjunta para punir a empresa.
O prefeito Evaldo Guerreiro
ressalta que o município concedeu todos os prazos possíveis para a Casan
equacionar os problemas. "Agora partimos para as punições e aplicação das
medidas legais para que o morador de Porto Belo não saia prejudicado",
ressaltou.
De acordo com o procurador geral
do município, Valmor Guerreiro Filho, a punição aplica pelo Procon será
estendida para cada dia em que o problema persistir. "Determinamos que a
Casan informe o município quantos dias serão descontados e como isso será
feito", explicou. O procurador também salientou que o município notificou
a empresa pelo descumprimento do contrato de gestão associada.
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Estudantes acompanham
produção de obra de arte
Os estudantes de
Porto Belo terão a oportunidade de acompanhar o escultor Pita Camargo criando
uma obra de arte. Ele receberá os jovens no local onde a mostra "Vinte
Seis Menos Um" é realizada no Centro da cidade. As visitações ocorrem pela
manhã e tarde desta sexta-feira.
O artista esculpirá a
nova peça nesta sexta-feira, 13, e no dia 27 de março. Foram convidados para a
visitação estudantes das redes municipal, estadual e particular.
As obras ficam na
cidade até o dia 29 de março. As peças transformaram a área em frente à Praça
da Bandeira, no Centro, em uma galeria de arte ao ar livre. A mostra abriu o
calendário de verão do município.

A Mostra ‘vinte seis
- menos um’ é formada por 26 peças de grande porte esculpidas em mármore ou
granito que provocam reflexões sobre o valor e a preservação da vida e a
perenidade da matéria. Porto Belo se torna o ponto alto da mostra, que já
passou por importantes cidades do país, museus e centros culturais, como o MASC
– Museu de Arte de Santa Catarina.
Uma das 26 peças da
mostra foi instalada no fundo do mar, dando jus ao 'menos um' que faz parte do
nome da exposição. Embora no fundo do mar, a escultura permanece na lembrança e
ganha forma com a interferência da vida marinha. O local onde a peça foi
colocada é nada menos que a Ilha do Arvoredo, especificamente no Saco do Capim.
Local este que é símbolo de riqueza ambiental e, consequentemente, de vida. Agora,
a peça pode ser apreciada por aventureiros e amantes da arte e do meio
ambiente, por meio da prática de mergulho.
Essa foi a segunda
peça que o artista colocou no fundo do mar. Há 20 anos, uma escultura com cerca
de 60 quilos foi colocada na Ilha da Galé, em Bombinhas. Neste ano, a peça
submarina chamada de ‘bio vida II’ deu inicio a uma galeria de arte submersa
que o artista quer instalar.
O escultor Pita
Camargo
Eunildo Aliski
Camargo, nasceu em 12 de abril de 1966 em Blumenau. Criou diversos painéis,
murais, monumentos, marcos históricos e esculturas para praças, construtoras,
escolas e outras instituições. Possui obras em espaços públicos na cidade de
São Paulo/SP, e em Blumenau, Florianópolis, Balneário Camboriú, Timbó e
Bombinhas, em Santa Catarina. Expôs seus trabalhos em importantes museus e
entidades culturais pelo país, como o MASC – Museu de Arte de Santa
Catarina/SC, o MuBE – Museu Brasileiro da Escultura/SP e no Salão Negro do
Palácio do Congresso Nacional Brasília/DF. Conjuntamente às exposições e
mostras, o escultor tem realizado palestras, cursos e oficinas, divulgando os
processos de criação e o trabalho em escultura. Integra a Associação de Artistas
Plásticos de Blumenau – BLUAP, e a Federação das Associações de Artistas
Plásticos de Santa Catarina, a FAAPSC.
Mais informações: 47
3369 8969 | Fundação de Cultura
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