Itajaí:
Colegiado de Educação da AMFRI esclarece dúvidas sobre Planos
de Medidas Socioeducativas

No encontro, a
assistente social, Jaqueline
Vieira Goline e a psicóloga, Karen Mesquita Patussi do Serviço de Proteção Social a
Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa em Liberdade Assistida e
Prestação de Serviço à Comunidade realizaram uma apresentação. As técnicas
esclareceram ao colegiado os serviços prestados pela área e também sobre o Plano Municipal Decenal de Atendimento
Socioeducativo entregue em Outubro de 2014.
“Essa troca de
informações é muito importante, pois este trabalho desenvolvido pelo CREAS é
intersetorial. Essas trocas enriquecem o trabalho e dá a cada área responsável a
dimensão de suas responsabilidades para um melhor resultado junto aos jovens em
cumprimento de medidas socioeducativas”, explica a Secretária de Assistência
Social, Cidadania e Habitação de Itapema, Daniela de Bastos da Silva.
A reunião do
colegiado ainda contou com informes gerais sobre os Planos de Educação de cada
município, informações da Assembleia do Estado de Santa Catarina e orientações
finais do MEC (Ministério da Educação). A consultora em educação da AMFRI,
Gilmara da Silva, ainda informou aos secretários que o 2º Seminário do Fórum
Macrorregional de Educação e Diversidade Etnicorracial acontecerá no dia 7 de
julho, na sede da AMFRI.
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APM Terminals Itajaí embarca contêiner com feijão em
ajuda humanitária para a Guatemala

No total, o governo
brasileiro doará 9 toneladas de alimentos para guatemaltecos. A doação faz
parte de uma solicitação feita pelo governo daquele país no começo do ano ao
governo do Brasil junto ao Programa Mundial de Alimentos (PMA).
As autoridades preveem
chuvas intensas na Guatemala durante as próximas quatro semanas, um fenômeno
que afetará principalmente as colheitas de feijão e milho nos departamentos de
Jalapa (leste), Jutiapa (sudeste) e Santa Rosa (sul), de acordo com a estatal
Agência Guatemalteca de Notícias (AGN). Além disso, durante 2014, 16 dos 22
departamentos daquele país se viram assolados por uma prolongada seca que
deixou pelo menos 200.000 famílias afetadas. O calor causou perdas de US$ 57,8
milhões nos cultivos agrícolas, segundo cálculos oficiais.
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Anna Carolina defende a criação do Código Municipal do
Meio Ambiente

O meio ambiente
sempre foi uma das principais preocupações de Anna Carolina. Apesar de Itajaí
já ter mais de 200 mil habitantes, estar em franca expansão e ter conflitos no
que se refere à preservação ambiental, as leis referentes ao tema são esparsas.
“Já está mais do que na hora de compilar o que já está previsto em lei para que
os procedimentos sejam unificados”, explica.
Atualmente nem mesmo
o que já está previsto é cumprido. Um exemplo é a lei que prevê as espécies
imunes ao corte. Aprovada em 2008, a lei dizia que a Fundação do Meio Ambiente
(Famai) nomearia em 30 dias quais eram as árvores imunes ao corte, algo que
nunca aconteceu. “Nesse meio tempo muitas árvores, inclusive históricas, foram
cortadas”, lamenta Anna, que recorreu ao Ministério Público (MP) para que a
Famai listasse as árvores que não poderiam ser cortadas. A lista completa das
espécies acabou sendo publicada apenas no ano passado, através do decreto
10.323/2014.
Agora a luta é para
que outra parte da lei seja cumprida. O artigo 19, parágrafo único, inciso II,
que diz que as árvores imunes precisam ser identificadas através de placas. Em
agosto do ano passado, como resposta a uma indicação da vereadora, a Famai
mandou inclusive fotos com o modelo das placas, mas nenhuma foi instalada até
agora. Por conta do descumprimento da lei, Anna protocolou outra denúncia no MP
no mês passado. “A instalação das placas é crucial para que a população ajude a
fiscalizar e proteger as espécies”, explica.
Outro exemplo é um
artigo da mesma lei, que prevê que toda área destinada a depósitos de
contêineres deve ter cinturões verdes, com espécies pré-determinadas pela
Famai. Sete anos depois de ter sido publicada, a lei nunca foi cumprida. Em
resposta a uma indicação de Anna de setembro de 2013, a Famai informou que
necessitava realizar um planejamento para que pudesse fazer a fiscalização e deu
um prazo de 60 dias para o início dos trabalhos. Como a promessa ficou apenas
no papel, em fevereiro do ano passado Anna levou mais essa denúncia ao MP.
“É desestimulante ter
que recorrer ao judiciário para que o executivo cumpra o seu dever, mas diante
da inércia da Famai, não há alternativa”, lamenta a vereadora. A intenção de
Anna com a criação do Código Municipal do Meio Ambiente é compilar tudo o que a
legislação prevê referente ao tema. O raciocínio é simples: quanto mais
esparsas estiverem as leis, mais difícil será a fiscalização.
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