Itajaí:
Prefeito discute com Governador renovação de contrato do
Porto
O Prefeito de Itajaí,
Jandir Bellini, juntamente com o presidente da Associação Empresarial de Itajaí
(ACII), Eclésio da Silva, esteve nesta quarta-feira (22) no Centro
Administrativo em Florianópolis, com o governador Raimundo Colombo. O encontro
foi para discutir a renovação antecipada do arrendamento do Terminal de
Contêineres do Porto de Itajaí. Colombo agendou uma audiência com o ministro da
Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Lucena Adams, para o dia 29 ou 30
desse mês, em Brasília, para tratar do assunto.
Além disso, Raimundo
Colombo garantiu que irá solicitar a prorrogação do arrendamento ao Ministro
dos Portos, Edinho Araújo, que estará em Santa Catarina no dia 04 de abril.
“Foi extremamente positiva a audiência com o Governador Raimundo Colombo. Ele
está bastante empenhado e irá acompanhar passo a passo as questões relativas ao
Porto de Itajaí, tanto na renovação antecipada do arrendamento do Terminal de
Contêineres quanto nas obras da Bacia de Evolução”, falou o Prefeito de Itajaí,
Jandir Bellini.
No início de julho,
Jandir Bellini esteve em Brasília onde solicitou a renovação antecipada do
arrendamento do Terminal de Contêineres durante Audiência do Fórum Parlamentar
Catarinense. O contrato atual prevê a renovação do arrendamento por apenas três
anos. A empresa atual teria concessão até 2022, em contrato de 22 anos mais 3
anos. Como a intenção é investir R$ 165 milhões para mantê-lo viável
economicamente, não teria tempo de recuperar o valor neste curto período. Sendo
assim, o pedido será para aplicação da nova Lei dos Portos, que prevê renovação
por mais 25 anos.
Cerca de 70% dos
exportadores e importadores que operam em Santa Catarina utilizam o Porto de
Itajaí. Também é por ele que circulam 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do
país. O Porto de Itajaí é um dos 120 maiores do planeta – segundo o World Top
Containers Ports 2014, e movimenta mais de 80% da corrente de comércio de Santa
Catarina.
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Vereador Fabrício Marinho ocupa vaga de
José Alvercino na Comissão de Ética do Legislativo itajaiense.
O
Vereador Fabrício Marinho (PPS) é quem ocupará a vaga ocupada pelo vereador
José Alvercino Ferreira na Comissão de Ética do Legislativo itajaiense, que
pediu licença na última semana e a convocação de seu suplente. A portaria que
nomeia Fabrício Marinho foi publicada dia 17, pelo presidente do Legislativo,
Luiz Carlos Pissetti. O novo presidente da Comissão de Ética ainda será
escolhido pelos seus membros após o recesso parlamentar que vai até o dia 1º de
agosto. Além de Fabrício Marinho, a Comissão de Ética é formada pelos
vereadores Clayton Luís Batschauer (PR), Maurílio Moraes (PSD), Márcio José
Gonçalves - Dedé (PP), Thiago Morastoni (PT), Afonso Arruda (PMDB) e Paulinho
Amândio (PDT).
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Vereadora leva caso de nepotismo ao Ministério Público
A
vereadora Anna Carolina Martins (PRB) protocolou nesta semana denúncia no
Ministério Público referente ao caso de nepotismo na Câmara de Vereadores de
Itajaí.
Entre fevereiro de
2013 e julho deste ano, o vereador Carlos Augusto da Rosa, o Calinho Mecânico
(PP) empregou no próprio gabinete o seu cunhado. Depois que a situação foi
denunciada pela imprensa, Anna levantou os documentos que comprovam a prática
de nepotismo e levou o caso ao MP. Também nesta semana, a mesa diretora da
Câmara, da qual Anna faz parte como vice-presidente, levou o caso à Comissão de
Ética.
“Itajaí não pode mais
admitir a prática dessa velha política, se depender de mim essa situação não
passará impune”, afirma a parlamentar.
A prática de empregar
parentes no setor público, chamada de nepotismo, é proibida pela legislação
municipal. O artigo 10-B da lei orgânica de Itajaí diz que é vedada a nomeação
ou designação para cargos de comissão ou função gratificada no poder
legislativo de parentes consanguíneos ou por afinidade até o terceiro grau.
Apesar de nepotismo
não ser considerado crime, pode render ao vereador uma ação civil por
improbidade administrativa, que pode resultar na perda do mandato e dos
direitos políticos por três a cinco anos e multa. O cunhado assessor também
deverá responder por falsificação de documento público, já que, ao assumir o
cargo, todo assessor parlamentar assina um termo em que afirma não ter nenhum
parentesco com o vereador para o qual vai trabalhar.
A denúncia foi
protocolada no MP no final da tarde de terça-feira (21).
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