.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Camboriú:
CPI da Fundação Hospitalar está na primeira etapa

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que analisa as ações da Fundação Hospitalar de Camboriú, passa atualmente pela primeira etapa de investigações. Todas as semanas, os vereadores que fazem parte da comissão recebem pessoas que fizeram, ou ainda fazem parte da história do hospital para uma entrevista.

O grupo de examinadores é formado por cinco membros: o vereador Alexsander Alves Ribeiro, Canídia (PPS) com a função de presidente; o vereador Amilton Bianchet (PSDB) na função de relator; e os membros José Simas (DEM), Márcio Aquiles da Silva (PSC) e Ângelo César Gervásio (PMDB).

Até o momento quatro pessoas já foram ouvidas pela comissão. O primeiro deles foi o ex-prefeito Andrônico Pereira, seguido pelo membro da diretoria e um dos fundadores do hospital, Zenildo Saut. O grupo também já conversou com o dr. Antonio Carlos Raymundi, proprietário do Hospital São Francisco de Assis, e Joel Reis, diretor do mesmo hospital e administrador da Fundação Hospitalar de Camboriú.

Conforme o presidente da Comissão, durante as próximas semanas também serão ouvidos médicos, funcionários, membros das diretorias que passaram pela Fundação Hospitalar e administradores. “Em paralelo às entrevistas, a CPI também já enviou um ofício à Prefeitura de Camboriú solicitando todos os documentos referentes à Fundação, como convênios, contratos e benefícios”, explica Canídia.

Além da Prefeitura, a CPI também solicitou informações sobre contas, pagamentos e histórico de consumo para a Celesc e Secretaria de Saneamento Básico (Sesb). Ainda de acordo com o presidente, a comissão busca mais dados sobre a Fundação em cartórios da cidade e região, como atas estatutárias, escrituras de patrimônio e documentos extras relacionados à instituição.

“Assim que todos forem ouvidos daremos início à segunda etapa da CPI que acontecerá no plenário, através de audiências, onde os vereadores poderão fazer questionamentos. Estas audiências podem ser assistidas pela população e imprensa”, completa Canídia.

Entenda a CPI
Em 2013 , logo após a posse dos vereadores, eles se reuniram com funcionários da Fundação Hospitalar que mostraram irregularidades dentro da instituição. Na época, os vereadores acreditaram que a troca de diretoria seria suficiente para resolver o problema administrativo.

Porém, a situação da Fundação não melhorou com o passar dos meses e resultou no fechamento quase total do hospital. Um dos problemas mais preocupantes da instituição é o atraso no salário dos funcionários, além do roubo de documentos que estavam guardados na Fundação. O furto aconteceu em 2014, logo após uma decisão judicial que nomeava um interventor para administrar o local.

*****


Semana Nacional da Vigilância Sanitária é celebrada na Câmara de Vereadores

Durante a sessão desta terça-feira (11) a Câmara recebeu a visita da diretora de Vigilância Sanitária de Camboriú, Cláudia Winckler, para uma palestra. O evento foi programado em comemoração a Semana Nacional da Vigilância Sanitária. A diretora abordou assuntos como saúde pública, orientações e esclareceu as dúvidas dos vereadores.

“A Vigilância existe para promover e proteger a saúde por meio de estratégias e ações. Aqui em Camboriú, por exemplo, oferecemos o curso de manipulação de alimentos para os profissionais interessados em aperfeiçoar seu trabalho”, explica. Ainda de acordo com Cláudia, as aulas também são abertas para moradores que não trabalhem com alimentos, mas desejam aprender mais sobre o assunto.

Durante a palestra o vereador José Pedro (Zé Pedro) questionou a diretora sobre a fiscalização e orientação com os comerciantes que trabalham com máquinas de assar frangos e carnes. “Nossa primeira ação sempre é a orientação, para instruir o comerciante. Caso o problema persista e seja necessário, fazemos uma notificação”, explica ela.

Já o vereador Ângelo Gervásio perguntou sobre a venda de alimentos feita por ambulantes ou carros de comida, como hambúrgueres ou cachorro-quente. “O foco da vigilância é sempre na higiene, tanto da pessoa que está preparando o lanche, como do automóvel e do local em que se encontra”, completou Cláudia. Para finalizar, os vereadores parabenizaram o trabalho da equipe.

*****


Equipe de fiscalização da Fucam tem horário de atuação ampliado

Diante do volume de denúncias e de atividades a serem licenciadas pela Fundação Camboriuense de Gestão e Desenvolvimento Sustentável (Fucam), ficou estabelecido um novo horário de trabalho para a equipe responsável pela fiscalização. 

A nova carga horária soma 12 horas, sendo das 7h às 19h, além de dois finais de semana por mês, de forma aleatória. “Esta é uma proposta essencial, que vem ao encontro do que prevê a lei e também do bom senso em mantermos rédeas curtas aos crimes ambientais. Com o crescimento da cidade, novas situações surgem diariamente e a sociedade precisa da nossa resposta”, enfatizou a Presidente da Fundação, Carla Krug. 

As novidades vêm somar no saldo positivo das atividades desenvolvidas pela Fucam. “Entre janeiro e agosto deste ano, pelo menos, 10 autuações de grande porte já foram realizadas, o que somou aproximados R$ 77 mil, valor que será investido na preservação da natureza. Infelizmente, para alguns, apenas a linguagem do bolso é compreendida e nós aplicamos a lei de forma racional e correta, o que traz satisfação ao trabalho desenvolvido”, concluiu Carla. 

O sistema de plantão 12h terá, a princípio, dois fiscais de carreira e um veículo exclusivo para uso na fiscalização. Situações como carros de som nas ruas, despejo de entulhos, corte de vegetação, terraplenos sem licença e denúncias de maus tratos a animais, são os tipos de denúncias mais recebidas pela fundação.  



Nenhum comentário:

Postar um comentário