Governo
corta verbas onde não poderia ser cortado
O Brasil é um país com muitas adversidades. Chuvas e
enchentes no sul e sudeste e seca no norte e nordeste.
Tudo isso depende de atenção especial do governo federal que
fica com 72% do PIB e gasta com mordomias.
Nesta sexta-feira, tivemos o anuncio da equipe de governo de um
corte de 42% das verbas para contenção de enchentes e a estiagem que atingem o
Brasil de norte a sul. Com esses cortes quem perdeu tudo no sul e sudeste e com
a seca de norte e nordeste não podem contar com verbas federais e muito menos
dos estados, que dependem do governo federal.
Mas como este governo anda na contramão de tudo o que
acontece no país, as verbas cortadas ficam a disposição do próprio governo para
repasses no bolsa família, o maior cabo eleitoral do PT.
Com esses cortes esdrúxulos, o PMDB apresenta propostas
alternativas para recuperar o país com alguns cortes também, mas nada que
atinja os chamados apadrinhados palacianos, mas sim cortes nos percentuais de
aumento do salario mínimo e das aposentadorias.
O vice-presidente Michel Temer disse que nada disso é contra
o governo e estava falando como presidente do PMDB, mas dava bem a entender que
o governo está rachado e os dois lados, tanto PT quanto PMDB estão com
discursos diferentes.
Como se tudo isso não bastasse, para desacreditar de vez a presidenta
Dilma, o ex-presidente Lula falou em reunião do PT que a presidenta se elegeu com
uma proposta e vem aplicando outra bem fora das diretrizes do partido.
O que deu para entender de todo esse desgoverno é que o
Brasil está descendo a ladeira sem freio e com a barra de direção quebrada, ou
seja, nós temos 3 governos em um.
PMDB diz uma coisa, PT de Lula diz outra e a presidenta
Dilma?
Bom ela não diz nada, está em meio a um fogo cerrado de
traidores já de olho em 2018.
Quem viver verá.










