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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Itajaí:
Decisão da presidência oficializa perda de mandato do vereador José Alvercino Ferreira

Na abertura da 79ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Itajaí, realizada nesta terça-feira (1), o presidente da Casa, vereador Luiz Carlos Pissetti (DEM) fez a leitura de sua decisão, que extinguiu o mandato do vereador José Alvercino Ferreira (PP).

A decisão foi posterior à contagem do prazo de dez dias dado ao vereador José Alvercino Ferreira, pelo presidente da Câmara, para que apresentasse sua defesa, em face do afastamento por mais de 121 dias, conforme preveem o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município.

Passado o prazo, o presidente seguiu a Legislação vigente decidiu pela perda do mandato. No link abaixo estão a decisão do presidente e o Ato da Mesa que oficializou a extinção do mandato de José Alvercino Ferreira.


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Anna Carolina recorre ao MP para afastar vereadores investigados

A vereadora Anna Carolina Martins (PSDB) protocolou junto ao Ministério Público (MP) de Santa Catarina um pedido para que os agentes políticos investigados nas operações do Gaeco sejam afastados e tenham a função pública de vereador suspensa. O apelo leva em consideração que a permanência de tais parlamentares tem afetado diretamente o andamento dos trabalhos do Legislativo itajaiense e, consequentemente, de todo o município.

“A população está cada vez mais revoltada e a cidade toda não pode pagar esse preço injustificável, ficando refém de meia dúzia de pessoas que se mantém nos cargos utilizando brechas legais”, afirma Anna Carolina.

No documento protocolado junto ao MP, Anna lembra que ao retornar para o Legislativo depois de terem sido investigados e, em alguns casos, presos, tais agentes políticos podem voltar a se utilizar dos cargos para praticar advocacia administrativa, descartar provas e até mesmo utilizar a estrutura da Câmara de Vereadores para promover a sua defesa. No pedido Anna também ressalta que a presença em plenário desses políticos tem causado sérios prejuízos a Câmara e, consequentemente, ao município. Isso porque, diante dos protestos da população que está revoltada com a impunidade na esfera política, as sessões legislativas têm sido encerradas sem a votação de projetos e requerimentos. Ainda assim, mesmo com a diminuição dos trabalhos, a atividade parlamentar continua sendo remunerada. “A situação está insustentável, é imoral o que está acontecendo em Itajaí”, critica a parlamentar.

Outro ponto destacado por Anna foi o prejuízo financeiro da própria Câmara, que além de gastar com o pagamento de funcionários para o trabalho que não vem sendo executado, precisou contratar reforço de profissionais para garantir a segurança dos próprios parlamentares, colaboradores e do público presente. “Isso sem contar a polícia, que deixa de proteger a população para reforçar a segurança da Câmara”, lembra, referindo-se ao constante auxílio da polícia militar e de agentes da Codetran, numa época em que é público e notório o número bastante reduzido de efetivo desses profissionais em Itajaí.

A parlamentar lembrou ainda que por força regimental, vereadores recentemente presos como José Alvercino Ferreira (PP) e Nabor Afonso Arruda (PMDB) participam da mais importante comissão da Câmara que é a de Legislação, Justiça e Redação Final. Já Douglas Cristino (PSD) é membro da Comissão de Fiscalização. Até mesmo a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), aberta para investigar fatos revelados pela primeira operação desencadeada pelo Gaeco, conta com um vereador recentemente indiciado por corrupção: Laudelino Lamim (PMDB), que ironicamente também faz parte da Comissão de Ética da Câmara.

O apelo feito por Anna Carolina junto ao MP tem como base uma decisão judicial em que o magistrado impôs, além de medidas cautelares diversas da prisão, a suspensão do cargo/função pública do vereador proibindo o agente político inclusive de acessar ou frequentar as dependências da Câmara Municipal. “...a imposição de medidas cautelares diversas da prisão não afronta a presunção de inocência, já que não tem por fundamento precoce reconhecimento de culpa, mas previsibilidade de dano que representará a liberdade irrestrita do(s) réu(s)”, afirma o juiz que sentenciou a decisão no município de Presidente Epitácio.

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Pissetti propõe legislação federal para dificultar o rapto e o sequestro de crianças

Desde o dia 23 de novembro, o requerimento, de autoria do vereador Pissetti, que sugere a criação de legislação federal para dificultar a prática de sequestro e rapto, sobretudo, de menores, aguarda para ser votado.

No documento, que será encaminhado à Presidência da República, ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados, Pissetti sugere que, ainda na maternidade, seja identificada a tipagem sanguínea dos país e da criança. Estas informações deverão constar na certidão de nascimento e, posteriormente, na cédula de identidade.

'Atualmente no Brasil, há legislações estaduais que determinam um banco de dados contendo, inclusive, informações do código genético da pessoa desaparecida, colhido dos parentes da vítima, porém é possível prevenir-se e, ao nascer, a tipagem sanguínea da criança e dos pais seja inserida num banco de dados de informações não públicas, de caráter sigiloso interno, destinado aos órgãos de perícia, deverá conter informações genéticas e não genéticas da criança e seus progenitores, integrado à Rede INFOSEG, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), do Ministério de Justiça. Para adquirir um documento de identidade (RG) no Brasil é muito fácil. Imaginem os senhores e senhoras que o raptor queira registrar uma criança, nascida em Santa Catarina, no estado de Minas Gerais. Basta apresentar uma certidão de nascimento qualquer, nem precisa ser da criança, e obter a inscrição no Registro Geral. E isso pode ser feito em qualquer estado da federação, considerando que as informações não se cruzam. Quem rouba uma criança hoje, pode trocar de nome e os pais verdadeiros jamais ficarão sabendo de seu paradeiro, salvo denúncia". - Assim Pissetti justifica o requerimento.

Prédios inacabados e abandonados no bairro São Vicente, poderão ser demolidos após pedido do vereador Pissetti.
A procuradoria geral do Município encaminhou resposta à solicitação dos vereadores Luiz Carlos Pissetti e Osvaldo Mafra para a demolição dos prédios inacabados e abandonados do Residencial Portal do Vale, no bairro São Vicente, comunicando que o Município ajuizou ação (0302994-58.2015.8.24.0033), buscando a demolição dos prédios inacabados e abandonados por particulares.

Ao justificar o documento encaminhado ao Executivo, os vereadores destacaram que trata-se de uma solicitação da comunidade que vem de longa data, bem como o risco à saúde pública, devido ao acúmulo de lixo, contribuindo, sobremaneira, para a proliferação do mosquito da dengue e outras pragas, além do risco à segurança pública, considerando que os prédios abrigam usuários de drogas.

No documento, ainda se destaca as péssimas condições dos imóveis sem atender a função social da propriedade.



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