Itajaí:
Ex-secretários de Obras e Fazenda retornam nesta
quinta-feira (10)
Os ex-secretários de
Obras, Tarcísio Zanelatto, e da Fazenda, Marcos Andrade, vão reassumir as
respectivas secretarias, na Prefeitura de Itajaí, nesta quinta-feira (10). O
prefeito Jandir Bellini tomou essa decisão após ser oficialmente informado pela
juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso Terres de que o inquérito contra eles, dentro
da Operação Dupla Face, foi arquivado.
Ambos tiveram suas
funções suspensas pela mesma juíza, no início das investigações, no mês de
agosto. Em despacho publicado no dia 24 de novembro, a juíza informou que
acolheu a decisão do Ministério Público de não oferecer denúncia contra os dois
secretários e assim revogava sua decisão que determinava a suspensão do
exercício de funções de ambos.
Ainda no despacho a
juíza informou que dava conhecimento da decisão ao chefe do executivo municipal
"para que ele adote as providências que entenda cabíveis". O prefeito
Jandir Bellini disse que "reintegrar os dois secretários é antes de tudo
um ato de justiça, uma vez que as acusações contra eles não se sustentaram,
segundo o próprio Ministério Público".
Marcos Andrade (63
anos): Funcionário de carreira da Prefeitura de Itajaí desde 1973. Técnico em
Contabilidade, com diversos cursos na área. Já ocupou várias funções na
prefeitura, entre elas a Diretoria Administrativa e Financeira do Instituto de
Previdência de Itajaí (IPI), Diretoria de Contabilidade e a Coordenador
Financeiro. Nos últimos cinco anos foi Secretário da Fazenda, mesma função que
já havia respondido na década de 80.
Tarcísio Zanelatto (57
anos): Começou na carreira pública em 1997, quando foi Diretor na Secretaria de
Agricultura em Itajaí. Em 1999, foi nomeado Secretário de Agricultura, função
que ocupou até 2004. Há sete anos, responde pela Secretaria de Obras e Serviços
Municipais da Prefeitura de Itajaí. É empresário do ramo avícola.
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Thiago Morastoni pede a intensificação do combate ao Aedes aegypti em
Itajaí
Itajaí passou por uma grave
epidemia de dengue nos primeiros meses deste ano. Mais de 3.100 pessoas foram
infectadas pelo Aedes aegypti, presente em cerca de 80% da área urbana do
município. Atualmente, com a confirmação do mosquito também ser transmissor de
outras doenças graves, como febre chikungunya e zika vírus (responsável por
vários casos de microcefalia em todo o país), as medidas de prevenção e combate
devem ser intensificadas.
É exatamente isto o que solicita
o vereador Thiago Morastoni (PT), à Prefeitura de Itajaí, em proposituras
apresentadas recentemente no Legislativo. Na Indicação nº 2713/2015, o
parlamentar pede que sejam intensificadas as campanhas de prevenção ao mosquito
Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre amarela, febre chikungunya e zika
vírus, e que nesta campanha sejam alertadas aos itajaienses todas as doenças
que o mosquito possa transmitir, bem como o que fazer para combatê-lo.
Thiago Morastoni também
protocolou o Requerimento nº 555/2015, fazendo uma série de questionamentos ao
Executivo, como, por exemplo: Quais medidas efetivas foram tomadas pelo
município nos últimos anos para combater o Aedes aegypti? Qual o número de
pessoas diagnosticadas e infectadas nos últimos anos com doenças provenientes
do mosquito? Como foi aplicado o valor de R$ 400.000,00 que estava previsto
para o Carnaval 2015 e que seria usado no combate à dengue? Foi ou será
requerido algum tipo de auxilio dos governos Estadual e Federal para combater o
mosquito em nossa cidade? Qual o planejamento da Prefeitura de Itajaí para
enfrentar um novo surto do Aedes aegypti?
“É uma questão extremamente
preocupante, que precisa de ações urgentes em nossa cidade, pois o mesmo
mosquito agora traz três doenças graves. Itajaí passou por uma epidemia de dengue
no início do ano, com mais de 3 mil casos, e atualmente vem sendo alertado
diariamente que o Aedes aegypti é transmissor de outras graves doenças, a febre
chikungunya e o zika vírus, este último que pode ser responsável por quase
1.800 casos suspeitos de microcefalia em todo o país”, destaca Thiago
Morastoni, alertando que não se pode esperar o calor do verão chegar para se
tomar as medidas necessárias.
Os novos “inimigos”
A febre chikungunya é uma
infecção viral que pode se apresentar sob a forma aguda (com sintomas abruptos
de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo
ocorrer erupções cutâneas) e evoluir para as fases: subaguda (com persistência
de dor articular) e crônica (com persistência de dor articular por meses ou
anos).
O zika vírus também é uma
infecção viral e seus sintomas são vermelhidão no corpo com coceira, olhos
avermelhados sem coceira e sem secreção, febre, inchaço e dores nas
articulações e de cabeça. Neste caso, a maior preocupação das autoridades da saúde
é que o zika vírus também pode ser responsável por casos de microcefalia em
recém-nascidos. A microcefalia é uma má-formação congênita em que o cérebro não
se desenvolve de maneira adequada. Os bebês nascem com perímetro cefálico menor
que o normal, que habitualmente é superior a 32 centímetros.
Não existem medicamentos
específicos contra a febre chikungunya e o zika vírus, mas os sintomas podem
ser aliviados com o uso de remédios para dor ou febre, prescritos pelo médico.
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