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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Itajaí:
Ex-secretários de Obras e Fazenda retornam nesta quinta-feira (10)

Os ex-secretários de Obras, Tarcísio Zanelatto, e da Fazenda, Marcos Andrade, vão reassumir as respectivas secretarias, na Prefeitura de Itajaí, nesta quinta-feira (10). O prefeito Jandir Bellini tomou essa decisão após ser oficialmente informado pela juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso Terres de que o inquérito contra eles, dentro da Operação Dupla Face, foi arquivado.

Ambos tiveram suas funções suspensas pela mesma juíza, no início das investigações, no mês de agosto. Em despacho publicado no dia 24 de novembro, a juíza informou que acolheu a decisão do Ministério Público de não oferecer denúncia contra os dois secretários e assim revogava sua decisão que determinava a suspensão do exercício de funções de ambos.

Ainda no despacho a juíza informou que dava conhecimento da decisão ao chefe do executivo municipal "para que ele adote as providências que entenda cabíveis". O prefeito Jandir Bellini disse que "reintegrar os dois secretários é antes de tudo um ato de justiça, uma vez que as acusações contra eles não se sustentaram, segundo o próprio Ministério Público".

Marcos Andrade (63 anos): Funcionário de carreira da Prefeitura de Itajaí desde 1973. Técnico em Contabilidade, com diversos cursos na área. Já ocupou várias funções na prefeitura, entre elas a Diretoria Administrativa e Financeira do Instituto de Previdência de Itajaí (IPI), Diretoria de Contabilidade e a Coordenador Financeiro. Nos últimos cinco anos foi Secretário da Fazenda, mesma função que já havia respondido na década de 80.

Tarcísio Zanelatto (57 anos): Começou na carreira pública em 1997, quando foi Diretor na Secretaria de Agricultura em Itajaí. Em 1999, foi nomeado Secretário de Agricultura, função que ocupou até 2004. Há sete anos, responde pela Secretaria de Obras e Serviços Municipais da Prefeitura de Itajaí. É empresário do ramo avícola.

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Thiago Morastoni pede a intensificação do combate ao Aedes aegypti em Itajaí

Itajaí passou por uma grave epidemia de dengue nos primeiros meses deste ano. Mais de 3.100 pessoas foram infectadas pelo Aedes aegypti, presente em cerca de 80% da área urbana do município. Atualmente, com a confirmação do mosquito também ser transmissor de outras doenças graves, como febre chikungunya e zika vírus (responsável por vários casos de microcefalia em todo o país), as medidas de prevenção e combate devem ser intensificadas.

É exatamente isto o que solicita o vereador Thiago Morastoni (PT), à Prefeitura de Itajaí, em proposituras apresentadas recentemente no Legislativo. Na Indicação nº 2713/2015, o parlamentar pede que sejam intensificadas as campanhas de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre amarela, febre chikungunya e zika vírus, e que nesta campanha sejam alertadas aos itajaienses todas as doenças que o mosquito possa transmitir, bem como o que fazer para combatê-lo.

Thiago Morastoni também protocolou o Requerimento nº 555/2015, fazendo uma série de questionamentos ao Executivo, como, por exemplo: Quais medidas efetivas foram tomadas pelo município nos últimos anos para combater o Aedes aegypti? Qual o número de pessoas diagnosticadas e infectadas nos últimos anos com doenças provenientes do mosquito? Como foi aplicado o valor de R$ 400.000,00 que estava previsto para o Carnaval 2015 e que seria usado no combate à dengue? Foi ou será requerido algum tipo de auxilio dos governos Estadual e Federal para combater o mosquito em nossa cidade? Qual o planejamento da Prefeitura de Itajaí para enfrentar um novo surto do Aedes aegypti?

“É uma questão extremamente preocupante, que precisa de ações urgentes em nossa cidade, pois o mesmo mosquito agora traz três doenças graves. Itajaí passou por uma epidemia de dengue no início do ano, com mais de 3 mil casos, e atualmente vem sendo alertado diariamente que o Aedes aegypti é transmissor de outras graves doenças, a febre chikungunya e o zika vírus, este último que pode ser responsável por quase 1.800 casos suspeitos de microcefalia em todo o país”, destaca Thiago Morastoni, alertando que não se pode esperar o calor do verão chegar para se tomar as medidas necessárias.

Os novos “inimigos”
A febre chikungunya é uma infecção viral que pode se apresentar sob a forma aguda (com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas) e evoluir para as fases: subaguda (com persistência de dor articular) e crônica (com persistência de dor articular por meses ou anos).

O zika vírus também é uma infecção viral e seus sintomas são vermelhidão no corpo com coceira, olhos avermelhados sem coceira e sem secreção, febre, inchaço e dores nas articulações e de cabeça. Neste caso, a maior preocupação das autoridades da saúde é que o zika vírus também pode ser responsável por casos de microcefalia em recém-nascidos. A microcefalia é uma má-formação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, que habitualmente é superior a 32 centímetros.

Não existem medicamentos específicos contra a febre chikungunya e o zika vírus, mas os sintomas podem ser aliviados com o uso de remédios para dor ou febre, prescritos pelo médico.



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