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quarta-feira, 16 de março de 2016

Camboriú:
Em reunião com vereadores, secretários falam de proposta de reajuste para os servidores

No intervalo da sessão da Câmara na semana passada, vereadores de Camboriú ouviram reivindicações de professores e se comprometeram a falar com representantes da Prefeitura sobre elas. Na tarde desta terça-feira, dia 15, a secretária de Educação, Fátima Gervásio, e o secretário de Administração, Márcio da Rosa, participaram de uma reunião com os vereadores.

O primeiro tema tratado foi a questão do reajuste dos professores. Eles questionam o porquê do reajuste previsto no piso do magistério ainda não estar sendo pago em Camboriú. Em 2015, começou a ser pago em janeiro. Os secretários falaram da proposta que será encaminhada para a apreciação do Sindicato dos Servidores.

Para os professores, o reajuste previsto é de 11,36% – com 6,36% pago a partir de abril e de mais 5% a partir de agosto. Para os demais servidores, o reajuste de 2016 deverá ser de R$ 10,70% – com 5,70% pago a partir de maio e 5% a partir de setembro.

Vereadores questionaram ainda a questão do cálculo de férias. A vereadora Jane Stefenn (REDE) explica que eles foram procurados por professores que mostraram uma perda salarial dos servidores da Educação contratados no meio do ano. Na reunião, o secretário de Administração admitiu o problema e esclareceu que ele pode ser resolvido com uma modificação na lei que trata do tema. Ele ainda se comprometeu a enviar a modificação para votação da Casa até o final de junho.

No encontro, foi solicitado ainda esclarecimentos da secretária de Educação quanto às horas-atividades dos professores. Fátima afirmou que estas horas estão sendo organizadas e que a maior parte das escolas já está com esta situação solucionada, mas que o processo vai continuar para que haja uma solução definitiva deste problema.

Os secretários esclareceram, ainda, que não poderiam dar informações sobre outro pedido feito pelos professores. Trata-se da incorporação da regência de classe na aposentadoria. Márcio explicou que isto teria um impacto no Instituto de Previdência e que o próprio Instituto tem que realizar estes estudos para poder dar um retorno aos profissionais. Os vereadores acordaram que vão apresentar um requerimento com este pedido.


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