Itajaí:
Câmara discute projeto para descarte ambientalmente adequado de
lâmpadas, pilhas e baterias
A Câmara de Vereadores de Itajaí
aprovou, em primeira discussão e votação, o Projeto de
Lei Ordinária 3/2016. De autoria do Executivo Municipal, o PLO
dispõe sobre o recebimento e a destinação final ambientalmente adequada de
lâmpadas, pilhas e baterias. O projeto recebeu 18 votos favoráveis e deverá
passar pela segunda votação na próxima quinta-feira (3).
O projeto obriga os
estabelecimentos que comercializam estes equipamentos a instalarem recipientes
adequados para receber os produtos descartados pelo consumidor. Entre os
produtos que os estabelecimentos devem receber estão: lâmpadas fluorescentes,
de vapor de sódio e mercúrio e luz mista, pilhas e baterias de telefone
celular, automotivas e de embarcações.
Os recipientes deverão ser
instalados em locais visíveis e ainda trazer informações sobre a necessidade da
correta destinação do produto, alertando sobre os riscos que os equipamentos
podem representar para a saúde e ao meio ambiente. Ainda será de
responsabilidade dos comerciantes, guardar os produtos e encaminhar para os
distribuidores, fabricantes, recicladoras ou demais destinos ambientalmente
adequados.
Os estabelecimentos comerciais
que estiverem em desacordo com a lei poderão receber advertência, com prazo de
10 dias para regularização, e em caso de descumprimento à multa equivalente a
até 37 unidades fiscais do município (UFM), proporcional ao dano causado. Em
caso de reincidência será aplicada multa em dobro.
*****
Procurador eleitoral se manifesta a favor da perda de
mandato de Anna Carolina
A Procuradoria
Regional Eleitoral manifestou-se a favor da perda de mandato da vereadora Anna
Carolina Martins (PSDB), de Itajaí, na ação movida contra ela pelo PRB, por
troca de partido. A legenda acusa a vereadora de ter se desfiliado “sem justa
causa prevista na legislação eleitoral”.
O partido pede que a
vaga seja entregue ao suplente da Coligação Itajaí de Cara Nova, composta por
PRB, PSL e PT do B _ além do próprio PSDB, atual partido de Anna Carolina.
Na ação, a vereadora
alegou que mudanças na política nacional motivaram sua decisão de deixar o PRB,
que é aliado do governo Dilma Rousseff (PT). Também se disse insatisfeita com a
intervenção no diretório estadual do partido no ano passado.
Em seu parecer, o
procurador Marcelo da Mota afirma que o apoio do PRB ao governo Dilma é
anterior à filiação da vereadora e decorre de acerto político e eleitoral _ por
isso, não caracteriza desvio de programa partidário. Também recusa a afirmação
de Anna Carolina de que ela teria sofrido perseguição política: “sobrevieram
provas de que sua desfiliação da grei partidária demandante teria decorrido de
sua própria conveniência e interesse em disputar o pleito municipal vindouro de
2016 pelo PSDB, no qual teria mais chances de ser eleita” _ escreve.
A manifestação da
Procuradoria Regional Eleitoral será agora avaliada pela Justiça Eleitoral, que
decidirá o futuro da ação.
A vereadora Anna
Carolina, que ainda não havia sido notificada sobre o parecer, disse nesta
terça-feira à tarde que esperava essa posição da Procuradoria porque as
análises de casos semelhantes ainda são “controversas”. Ela afirmou que sua
saída do PRB foi precedida de cinco meses de negociação e disse que a ação foi
um “ato político”. Disse, ainda, que os cargos de suplência na coligação também
pertencem ao PSDB, partido ao qual se filiou _ o que significa que o PRB não
retomaria a cadeira no Legislativo.
Anna Carolina se
disse confiante com a decisão da Justiça: “não me arrependo” _ afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário