Política:
a arte de abraçar adversários e desprezar aliados
2016, um ano de eleições municipais.
Agora em ano eleitoral é que a gente nota como funciona o
meio politico na realidade.
Muita coisa errada e o chamado “acerto na calada da noite”.
Muita traição também e eu digo porque tem cidades que
vereadores da situação estão apanhando e muito, quem esta levando vantagens é a
oposição, que é tratada pelo executivo como se fossem os fiéis durante esses
três anos que se passaram.
Eu sei de pessoas que ficaram três anos criticando, manchando
a imagem dos prefeitos e que hoje são chamados para conversar e são recebidos
com um cafezinho acompanhado de pão de ló.
Enquanto isso, pessoas fiéis aos seus mandatários nem
recebidos são, ou no máximo bem rapidinho, porque o fulano está na sala de
espera e pertence a oposição e precisa ser atendido porque essa pessoa está
vindo para somar.
Que burrice sem tamanho, o cara está ali para colher alguma informação
e levar para seus parceiros de partido, enquanto isso quem vem dando a cara a
tapa fica naquele de “esse já é nosso e nós temos que conquistar quem está no
outro lado”.
Maldita politicagem. Olha o cara passa 3 anos falando que
tudo que é feito está errado e agora, em apenas 3 meses, está regenerado?
E quem foi fiel o tempo todo é o que?
Passa a ser tratado como um João Ninguém, mesmo sabendo que
essa pessoa levou paulada de adversários, resistiu, continua na defesa e quando
pode vai para o ataque, mas sem desguarnecer a defesa.
Até quando alguém, que como Jesus Cristo, foi leal vai
aguentar ver tanta traição?
Será que o ontem adversário não vai trabalhar para o seu
candidato?
Ou na ultima hora o Judas vai querer as 30 moedas de prata e
vai receber, porque a gente sabe que é assim que funciona, e depois vai rir do metido
a conhecedor de tudo na politica.
Ano eleitoral, onde é melhor ser contra e receber muito ou
ainda é melhor defender e ser traído?
Tem muita gente naquela de “já ganhamos” que tenta aumentar
as fileiras trazendo para seu lado os Judas e deixando quem vive dando a cara a
tapa no abandono.
Eu já vi muitos dos “já ganhou” perderem nas urnas porque
contaram com ovo ainda em processo de concepção.
Portanto volto a afirmar: ano eleitoral é o ano da oposição
levar flores e a situação ficar com os espinhos, mas a pergunta é: será que
vale a pena dar a cara a tapa?
Pense nisso.
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