Governo Temer menospreza o sul e fecha ministérios
só com norte e nordeste
O
Brasil vive hoje um momento de incerteza.
O
presidente em exercício Michel Temer formou um bloco de ministérios enxuto, mas
assim mesmo descontenta muita gente.
As fusões
feitas de vários ministérios e que hoje são secretarias, deixou muita gente de
boca aberta porque não tem mais a teta para mamar.
Ministros
do novo governo são pessoas experientes que passaram por ministérios no governo
Fernando Henrique, que diga-se de passagem foi o melhor presidente depois da redemocratização
do Brasil. Um governo de dialogo, de conhecimento e com abertura para o mercado
internacional mantendo o real em alta e com inflação baixa.
Michel
Temer, que de bobo não tem nada, reeditou os ministérios da época e começa um
trabalho de recuperação dos país, até porque assumiu num momento de turbulência
e com um rombo nos cofres públicos, anunciado pela presidente Dilma de 121 bilhões,
quando na realidade foi só levantar a pontinha do tapete para descobrir que o
buraco é mais embaixo com um rombo de mais de 160 bilhões de reais.
Michel
Temer precisa urgente de aprovação de projetos para fazer a maquina andar, mas
encontra na câmara dos deputados um senhorzinho que atende pelo nome de Valdir Maranhão,
presidente interino da casa que não tem moral nem para ser deputado quanto mais
para presidir a casa. O pior de tudo é que o nanico não renuncia mas também não
trabalha, pois os senhores deputados não aceitam votar nada na casa enquanto Maranhão
estiver como um boneco decorativo sentado na cadeira de “presidente”.
Agora
a casa começa trabalhar sobre a presidência do segundo vice, que também
é réu na Lava Jato.
Mas
a pergunta que fica é: por que presidente Temer, a maioria do seu ministério, o
seu líder na câmara tem que ser do norte ou nordeste do país?
Nada
contra os nordestinos, mas aqui no sul nos temos nomes bons e vou citar alguns
exemplos: Mauro Mariani, Roberto Requião, que são do seu partido, temos Esperidião
Amim do PP, Jorginho Melo do PR, Marcos Tebaldi do PSDB e muitos outros dos três
estados do sul.
Vejam
bem, são nomes de partidos que fazem parte da chamada coalizão suprapartidária,
como o próprio presidente tem dito.
Nós
aqui de Santa Catarina já perdemos o Ministério dos Transportes, onde o nome
mais cotado era Jorginho Melo do PR. Seria alguma retaliação com o sul do
país?
Olha,
já começa dar medo do futuro do Brasil, até porque nós somos sempre o país do
futuro, porque o presente a gente varre pra debaixo do tapete, mas já preocupa
pelas escolhas de nomes deixando praticamente o sul para nem segundo, mas
talvez para um terceiro plano.
A máquina
começa a andar com o apoio de grandes partidos, com grandes nomes, mas os que estão
ficando de fora mesmo tendo nomes limpos, perdem para investigados e o único
pecado é representar o sul do Brasil.
Não
somos bairristas, mas também de bobo não temos nada.
Pense
nisso.

Nenhum comentário:
Postar um comentário