Penha:
Procon vai notificar empresas alvo de reclamação
A Coordenadoria
Municipal de Defesa do Consumidor de Penha (Procon) inicia nos próximos dias
uma ampla atividade de notificação de empresas ou prestadores de serviços
irregulares no município, visando atender as variadas denúncias de consumidores
locais. De acordo com a coordenadora Murielly da Rocha, o trabalho terá caráter
preventivo, visando notificar as empresas, sem aplicação de multas ou sanções
num primeiro momento.
“Vamos buscar sanar
os problemas com a notificação, lutar pelo cumprimento da lei e adequação de
quem não presta serviços corretos ao seu público”, observa ela, destacando que
no mês de abril, foram quatro denúncias de consumidores penhenses passíveis
desse tipo de ação. Em geral, as empresas de telefonia lideram as reclamações
da comunidade, seguida de exigência irregular de venda com cartões de crédito,
irregularidades em contas de telefonia celular, entre outros casos.
As notificações,
segundo Murielly, poderão ser feitas pessoalmente pela coordenadora, que atua como
fiscal, ou pelo telefone. Já as denúncias podem ser encaminhadas diretamente na
sede do Procon, na Casa da Cidadania, que atua na Avenida Antônio Joaquim
Tavares, nº 170, no centro de Penha, ou até mesmo pelo telefone 3361-6271.
O horário de
atendimento ao público vai das 13h às 17h, mas casos emergenciais também podem
ser atendidos pela manhã. Murielly está na função há 30 dias, e destaca que em
geral, com a notificação simples do Procon é possível adequação rápida e
reparação do problema. No Procon, também há distribuição gratuita de Códigos de
Defesa do Consumidor.
O trabalho de
notificações do Procon penhense visará primeiramente a orientação dos comércios
locais, sem penalizações. Murielly diz que são comuns casos, por exemplo, de
venda de cigarros no cartão de crédito em lojas de conveniência, e não
aceitação de cartões para outros tipos de produtos.
“Se eu tenho comércio
e ofereço o cartão, ele tem que servir para a compra de todos os demais
produtos, sem condicionar a um produto só”, orienta ela. “A venda de gasolina
só no dinheiro também é irregular”, complementa. “O principal é o cidadão
procurar o Procon, e efetuar a reclamação”, recomenda ela.
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