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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Tribuna da câmara de vereadores está se tornando palanque de campanha eleitoral

Em ano eleitoral os ânimos ficam acirrados, principalmente nas câmaras de vereadores.
Aqui no município de Camboriú, onde eu tenho acompanhado as sessões, praticamente não se produz nada.
É uma oposição que está ficando repetitiva em seus pronunciamentos de ataque aos colegas da situação, mas também atira para todos os lados, inclusive em alguns que até a pouco foram situação e hoje formam uma pequena bancada isolada, uma espécie de terceira via que não tem discurso para ser oposição.
A situação por sua vez, se defende e apresenta trabalhos prestados pelo executivo e que não são poucos, mas fica parecendo jogo de ataque contra defesa.
Em muitas ocasiões os discursos ficam até ameaçadores, ao ponto de quem está na casa ou ouvindo pela internet, pensar até que vão sair no braço.
A crise financeira que o país atravessa e que afeta diretamente os municípios, são temas municipalistas para a oposição que foi e continua sendo governo de qualquer forma.
O reajuste salarial do funcionalismo público vem sendo tema no município responsabilizando a prefeita Luzia como única culpada.
A saúde, um tema que a oposição bate muito e que por lei o município tem que gastar 15% do orçamento, vem ultrapassando a casa de 22 a 25%, mas se torna presa fácil para usar em tribuna.
Mas isso faz parte do jogo. O que não pode é ficar como disco furado tocando a mesma faixa por meses afora.
Muitos vereadores da situação tem procurado apresentar opção de trabalho, participando de reuniões com moradores e buscando soluções, mas passa despercebido pela oposição que nada o que se faz está certo para aqueles do quanto pior melhor.
Nós estamos vivendo momentos de dificuldades em todo Brasil, mas aqui o que a gente percebe é um tipo de queda de braços, uma oposição que não consegue se unir com os novos pares para ter um numero igual a situação, a nova oposição sendo minoria na casa mas que, como já falei, estão perdidos nessa terceira via, e uma situação dizendo a todos que rancor não melhora a situação do município.
Só resta saber até quando vai essa luta do poder pelo poder, ou a resposta será dada nas urnas, porque o povo não é bobo.
Pense nisso.



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