Brasília:
Com abertura da caixa preta do BNDES, Tebaldi cobra ministro sobre
financiamentos suspeitos em Cuba e outros países
Na última quinta-feira (9), o Congresso Nacional derrubou o obscuro direito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de manter em sigilo seus contratos de financiamentos. Antes, o BNDES tinha a prerrogativa de se recusar a informar deputados sobre seus negócios, o que inclui o financiamento do Porto de Mariel e do aeroporto de Havana, ambos em Cuba. Também se incluem nessas negociações protegidas por sigilo, muitos financiamentos em países africanos, que são considerados “estratégicos” pelo governo do PT.

No documento que aborda a
participação do Cofig nos acordos de financiamento externos do BNDES, Tebaldi
solicitou detalhes sobre projetos que passaram pelo órgão de 2005 até a
presente data. Também quer informações sobre os cronogramas de amortização de
cada um dos empréstimos cedidos. No outro documento de requerimento de
informação, o deputado cita a “indescritível desconfiança da população
brasileira” com a estratégia do governo do PT, que vem financiando projetos em
países da América Central através do BNDES, em detrimento de projetos internos,
que certamente beneficiariam milhões de brasileiros. Neste documento, Tebaldi
solicita uma lista detalhada de empréstimos e financiamentos feitos a países da
América Central de 2003 até a presente data. Também foram solicitadas as
garantias dadas pelos países beneficiados pelos empréstimos e os eventuais
estudos prévios que sustentariam a estratégia petista de empréstimos externos.
“Com a abertura da caixa preta do BNDES,
podemos acessar com detalhes os números desse banco e finalmente comprovar o
erro absurdo da estratégia do PT em financiar projetos em países governados por
ditadores e que estão afogados em crises econômicas. Podem esperar por
surpresas desagradáveis com o fim do sigilo no BNDES”, avisou Tebaldi.
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