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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Guabiruba:
Município realiza II Semana Municipal de Saúde Bucal

Promover a saúde bucal nos estudantes. Esse é o principal objetivo da II Semana Municipal de Saúde Bucal realizada pela Prefeitura de Guabiruba de 22 a 26 de junho nas escolas da rede municipal de ensino. Em parceria com o Serviço Social do Comércio – SESC, as ações foram executadas nas turmas do 1° e 2° anos por cirurgiões dentistas e profissionais da Secretaria Municipal de Saúde. A atividade integra a Programação de Aniversário dos 53 anos do município, iniciada em maio e que encerra no dia 30 de julho com a inauguração da Unidade Básica de Saúde do Imigrante.

Saber a forma correta de escovar e passar o fio dental, combater a placa bacteriana, ter uma alimentação saudável, bem como a importância do flúor para evitar as doenças e complicações bucais foram algumas das orientações dadas aos estudantes, que também receberam um kit para melhor cuidarem de seus dentes.

De acordo com a coordenadora de Atenção Básica de Saúde de Guabiruba, Ana Luiza Erthal Scharf, a atividade trata de uma proposta lúdico-educativa voltada para a promoção da saúde bucal, visando à realização de trabalhos de promoção e educação em saúde. “As ações propostas destinam-se à educação em saúde para a aquisição de hábitos de higiene e prevenção de doenças da boca, contando com a sensibilização e capacitação de agentes multiplicadores tendo como público-alvo os professores e profissionais que atuam com as crianças, coordenadores pedagógicos, diretores, merendeiras, pais e estudantes”, explica a coordenadora.

Palestra, vídeo, jogos e atividades práticas foram abordagens que fizeram parte da II Semana Municipal de Saúde Bucal.

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Análises da água do rio demonstram excesso de alumínio e ferro

As análises laboratoriais das amostras de água coletadas no Rio Guabiruba Sul no dia 11 de junho demonstraram excesso de alumínio e ferro dissolvidos, o que causou a elevada turbidez impossibilitando a captação e tratamento de água pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento Básico – CASAN. Os minerais encontrados não são tóxicos e não provocaram dano ambiental, apenas sobrecarregam os filtros da Estação de Tratamento de Água – ETA, da CASAN. As amostras foram analisadas pela CTQ Análises Químicas Ambientais, de Santo André (São Paulo), e pelo Laboratório Regional da CASAN de Florianópolis.

Nas últimas semanas, os técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente investigaram a área e concluíram que esses minerais caíram nas águas do rio depois de uma queda de barreira. A secretária de Meio Ambiente, Bruna Eli Ebele, explica que antigamente havia uma usina hidrelétrica em Guabiruba, uma das primeiras construídas no estado e que, apesar de desativada, ainda existe sua estrutura de captação e canalização entre os bairros Lageado Alto e Planície. “Averiguamos um corte de vegetação próximo a essa canalização. Esse corte gerou instabilidade do solo, cujo teor de tapatinga é elevado, e a água da canalização levou esse solo para o ribeirão”, detalha Bruna.

Com os monitoramentos realizados na bacia do rio, não foi identificado nenhum prejuízo ao meio ambiente, como mortalidade da fauna aquática ou da mata ciliar, por causa do excesso dos minérios. No entanto, houve um crime ambiental no corte da vegetação, que foi ilegal. “Nessa situação é difícil encontrarmos o responsável pelo corte, pois a área é de difícil acesso. Mesmo assim, vamos continuar o monitoramento do local”, pontua a secretária.

O abastecimento de água ficou comprometido em Guabiruba nos dias 11 e 12 de junho, ocasionando o cancelamento das aulas no dia 12 em toda rede municipal e estadual de ensino.



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