Guabiruba:
Município realiza II Semana Municipal de Saúde Bucal

Saber a forma correta
de escovar e passar o fio dental, combater a placa bacteriana, ter uma
alimentação saudável, bem como a importância do flúor para evitar as doenças e
complicações bucais foram algumas das orientações dadas aos estudantes, que
também receberam um kit para melhor cuidarem de seus dentes.
De acordo com a
coordenadora de Atenção Básica de Saúde de Guabiruba, Ana Luiza Erthal Scharf,
a atividade trata de uma proposta lúdico-educativa voltada para a promoção da
saúde bucal, visando à realização de trabalhos de promoção e educação em saúde.
“As ações propostas destinam-se à educação em saúde para a aquisição de hábitos
de higiene e prevenção de doenças da boca, contando com a sensibilização e
capacitação de agentes multiplicadores tendo como público-alvo os professores e
profissionais que atuam com as crianças, coordenadores pedagógicos, diretores,
merendeiras, pais e estudantes”, explica a coordenadora.
Palestra, vídeo,
jogos e atividades práticas foram abordagens que fizeram parte da II Semana
Municipal de Saúde Bucal.
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Análises da água do rio demonstram excesso de alumínio e
ferro
As análises
laboratoriais das amostras de água coletadas no Rio Guabiruba Sul no dia 11 de
junho demonstraram excesso de alumínio e ferro dissolvidos, o que causou a
elevada turbidez impossibilitando a captação e tratamento de água pela
Companhia Catarinense de Águas e Saneamento Básico – CASAN. Os minerais
encontrados não são tóxicos e não provocaram dano ambiental, apenas
sobrecarregam os filtros da Estação de Tratamento de Água – ETA, da CASAN. As
amostras foram analisadas pela CTQ Análises Químicas Ambientais, de Santo André
(São Paulo), e pelo Laboratório Regional da CASAN de Florianópolis.
Nas últimas semanas,
os técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente investigaram a área e
concluíram que esses minerais caíram nas águas do rio depois de uma queda de
barreira. A secretária de Meio Ambiente, Bruna Eli Ebele, explica que
antigamente havia uma usina hidrelétrica em Guabiruba, uma das primeiras
construídas no estado e que, apesar de desativada, ainda existe sua estrutura
de captação e canalização entre os bairros Lageado Alto e Planície.
“Averiguamos um corte de vegetação próximo a essa canalização. Esse corte gerou
instabilidade do solo, cujo teor de tapatinga é elevado, e a água da
canalização levou esse solo para o ribeirão”, detalha Bruna.
Com os monitoramentos
realizados na bacia do rio, não foi identificado nenhum prejuízo ao meio
ambiente, como mortalidade da fauna aquática ou da mata ciliar, por causa do
excesso dos minérios. No entanto, houve um crime ambiental no corte da
vegetação, que foi ilegal. “Nessa situação é difícil encontrarmos o responsável
pelo corte, pois a área é de difícil acesso. Mesmo assim, vamos continuar o
monitoramento do local”, pontua a secretária.
O abastecimento de
água ficou comprometido em Guabiruba nos dias 11 e 12 de junho, ocasionando o
cancelamento das aulas no dia 12 em toda rede municipal e estadual de ensino.
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