.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Itajaí:
Com projeto rejeitado vereador seguirá presente nas sessões da Câmara

O Projeto de Decreto Legislativo 4/2015, baseado em relatório da Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Itajaí, que sugeria a suspensão do vereador Calinho Mecânico (PP), foi rejeitado. A votação ocorreu em sessão extraordinária realizada na manhã desta segunda-feira (14). A Comissão de Ética julgou a contratação, por Calinho, de um cunhado para atuar como seu assessor parlamentar.

A contratação de parentes configura nepotismo e é vedada pela Lei Orgânica do Município. No parecer final, o relator da Comissão de Ética, vereador Clayton Batschauer (PR), considerou que não houve prejuízo financeiro à Administração Pública, já que os salários do assessor foram pagos por serviços realizados, e sugeriu a suspensão do parlamentar pelo período de duas sessões ordinárias. Em sua defesa, durante os procedimentos da Comissão de Ètica, o vereador Calinho Mecânico alegou desconhecer a proibição.

O Projeto de Decreto Legislativo 4/2015 recebeu os votos contrários dos vereadores: Tonho da Grade (PP), Douglas Cristino da Silva (PSD), Fernando Pegorini (PP), Dedé (PSDB), Afonso Arruda (PMDB), Osvaldo Mafra (SD), Paulinho Amândio (PDT) e Vanderley Dalmolin (PP). Votaram favoráveis os vereadores: Anna Carolina (PSDB), Clayton Batschauer (PR), Dulce Amaral (PSD), Fabricio Marinho (PPS), Giovani Felix (PT), Professor Acácio (PSDB), Laudelino Lamim (PMDB), Maurílio Moraes (PSD), Neusa Girardi (PMDB), e Rafael Dezideiro.

Conforme está previsto no Regimento Interno da Câmara, para ser aprovado o projeto precisaria de 2/3 dos votos favoráveis dos parlamentares, sendo assim, o vereador poderá comparecer às próximas sessões ordinárias da Câmara normalmente.

*****


Relatório da CPI deve ser concluído na primeira sessão de 2016

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) se reuniu durante a tarde desta segunda-feira (14) no Plenário da Câmara de Vereadores de Itajaí. Esta é a última reunião da Comissão em 2015, que encerrou a fase de oitivas e recolhimento de informações.

A partir de agora, o relator da CPI, vereador Fernando Pegorini (PP), se dedicará exclusivamente ao relatório final, que deve ser apresentado durante a primeira sessão ordinária de 2016, marcada para 2 de fevereiro.

A CPI, aberta em agosto deste ano, fez 33 requerimentos a diversos órgãos, principalmente ao Executivo Municipal. Até esta terça-feira oito ainda não haviam sido respondidos. O prazo para resposta vence às 14 horas de quinta-feira (17). Caso os requerimentos não sejam atendidos, a Comissão promete tomar as medidas cabíveis.

A CPI tem como objetivo apurar fatos investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Operação Parada Obrigatória II. Integram a Comissão os vereadores Thiago Morastoni (PT) – presidente, Fernando Pegorini (PP) – relator, Clayton Batschauer (PR) – secretário, Laudelino Lamim (PMDB) e Dulce Amaral (PSD).

*****


Município traça metas para reconstrução da ponte Tancredo Neves

Interditada desde o dia 23 de outubro, após apresentar um rebaixamento na pista, a ponte Tancredo Neves - que liga os bairros São Vicente e Cordeiros -desmoronou na noite deste domingo (13). Desde que a ponte começou a ceder, o município iniciou avaliações para identificar o motivo do rebaixamento da pista e quais medidas seriam necessárias para recuperar o local. Agora, com a queda, novas ações foram traçadas.

Na tarde desta segunda-feira (14), o Prefeito Jandir Bellini reuniu todo o corpo de engenharia das secretarias de Obras, Urbanismo e Planejamento, que irá trabalhar junto na elaboração do projeto de reconstrução. O primeiro passo será reavaliar as cabeceiras da ponte pra ver se a estrutura está comprometida. Caso elas não tenham sido afetadas, iniciará o projeto de recuperação do vão central da ponte, ou se elas estiverem comprometidas, iniciará o projeto para construção de uma nova ponte. A meta é concluir esse projeto em 60 dias.

Também será avaliada a possibilidade e o custo benefício da construção de uma ponte pênsil para pedestres e ciclistas utilizarem nesse período em que a ponte estará em obras.

O que já foi feito
Uma inspeção subaquática foi contratada pelo município para avaliar os pilares e as vigas da ponte. Nesta inspeção feita por batimetria, uma sonda avaliou metro a metro os pilares da ponte. Foram feitos registros fotográficos e em vídeo de toda a estrutura submersa e também sondagens para analisar o solo onde as vigas estavam estaqueadas.

O laudo desta inspeção apresentou que havia uma escavação grande no bloco central da ponte ao redor dos pilares. Com isso, a viga que deve ficar envolta de areia para se sustentar, ficou desprotegida e começou a afundar. Outro problema apresentado neste laudo foi quanto à profundidade das estacas. O estaqueamento da ponte foi feito através de uma técnica antiga (comum na época da construção da mesma) onde as estacas eram fincadas até a camada de solo compactado e não até a rocha matriz. As estacas tinham de 12,90 a 16,40 metros. Hoje, as estacas de pontes possuem 45,50 metros (mais que o dobro de profundidade).

Com base nessa inspeção subaquática, uma empresa de engenharia começou a elaborar o projeto de recuperação da ponte, que deveria iniciar nos próximos dias, e previa a construção de novos blocos e pilares centrais para conter o rebaixamento da ponte (que era de um milímetro por dia) com estaqueamento de 45,5 metros de profundidade. Com o desmoronamento do local, outras medidas serão tomadas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário