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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Prefeitos fazem mais que podem com o mínimo que tem

Mais uma vez fico decepcionado com o acontece no Brasil.
A saúde está na hora da morte e o governo federal e estados nada fazem, jogam a responsabilidade nas prefeituras.
Com os orçamentos apertados e com toda responsabilidade pela educação, saúde e, na maioria das vezes, com moradia e segurança, vão os prefeitos levando a pior.
Faltam medicamentos, profissionais e até ambulâncias em alguns municípios brasileiros e o que a Controladoria Geral da União (CGU) ainda sobrecarrega os municípios colocando o Ministério Público Federal a baixar normas duríssimas aos municípios. Como agora nessa crise que o país atravessa, e que prefeito nenhum tem culpa, os repasses federais da União para os municípios, principalmente na saúde é de 4% enquanto a lei manda que os municípios invistam 15% do orçamento em saúde.
Na falta de medicamentos, o Ministério Público Federal vem dando prazos de 30 a 40 dias para os prefeitos comprarem esses medicamentos com o orçamento municipal.
Aí é pedir para que os administradores municipais carreguem um Brasil de crise, onde o mínimo das grandes arrecadações de trilhões de reais de impostos que governo recebe voltem aos municípios em pequenos percentuais conforme a arrecadação municipal.
Mas alguma coisa está errada?
claro que sim. Sempre foi assim e sempre será porque não é desse governo o regime que castiga os municípios, isso sempre foi assim, quem arrecada menos tem que gastar mais para sobrar para pagar mordomias. Isso passando por Brasil império, ditadura militar, parlamentarismo e agora a falida democracia presidencialista.
Os grandes senhores ganham mais, recebem mais impostos e distribuem migalhas a quem trabalha de sol a sol para encher os cofres públicos e viver com chapéu na mão buscando esmola na capital federal.
Por isso eu, você e todos que pagamos impostos temos que mudar a maneira de cobrar, porque tirar dos municípios é desvestir um santo para vestir outro.
Pense nisso.





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