Prefeitos fazem mais que podem com o mínimo
que tem
Mais
uma vez fico decepcionado com o acontece no Brasil.
A saúde
está na hora da morte e o governo federal e estados nada fazem, jogam a
responsabilidade nas prefeituras.
Com
os orçamentos apertados e com toda responsabilidade pela educação, saúde e, na
maioria das vezes, com moradia e segurança, vão os prefeitos levando a pior.
Faltam
medicamentos, profissionais e até ambulâncias em alguns municípios brasileiros
e o que a Controladoria Geral da União (CGU) ainda sobrecarrega os municípios
colocando o Ministério Público Federal a baixar normas duríssimas aos municípios.
Como agora nessa crise que o país atravessa, e que prefeito nenhum tem culpa,
os repasses federais da União para os municípios, principalmente na saúde é de
4% enquanto a lei manda que os municípios invistam 15% do orçamento em saúde.
Na
falta de medicamentos, o Ministério Público Federal vem dando prazos de 30 a 40
dias para os prefeitos comprarem esses medicamentos com o orçamento municipal.
Aí é
pedir para que os administradores municipais carreguem um Brasil de crise, onde
o mínimo das grandes arrecadações de trilhões de reais de impostos que governo
recebe voltem aos municípios em pequenos percentuais conforme a arrecadação
municipal.
Mas
alguma coisa está errada?
claro
que sim. Sempre foi assim e sempre será porque não é desse governo o regime que
castiga os municípios, isso sempre foi assim, quem arrecada menos tem que
gastar mais para sobrar para pagar mordomias. Isso passando por Brasil império,
ditadura militar, parlamentarismo e agora a falida democracia presidencialista.
Os
grandes senhores ganham mais, recebem mais impostos e distribuem migalhas a quem
trabalha de sol a sol para encher os cofres públicos e viver com chapéu na mão
buscando esmola na capital federal.
Por
isso eu, você e todos que pagamos impostos temos que mudar a maneira de cobrar,
porque tirar dos municípios é desvestir um santo para vestir outro.
Pense
nisso.
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