Itajaí:
Vereadora questiona licenças emitidas no município com
Condema inativo
No início de março,
quando um grupo empresarial anunciou a construção de torres próximas ao parque
Natural da Ressacada, no alto do morro Cortado, na praia Brava, um grave
problema veio à tona: o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Condema) de Itajaí
está inativo há mais de seis meses. O funcionamento desse conselho é uma
exigência legal para que o município possa emitir licenças ambientais. Nesta
terça-feira foi analisado em plenário o requerimento da vereadora Anna Carolina
Martins (PSDB) que questiona a Fundação do Meio Ambiente de Itajaí e o prefeito
municipal sobre as licenças emitidas pelo município durante o período em que o
Condema permanece desativado.
“Sabemos que o meio
ambiente nunca foi a prioridade do atual governo, é justamente o oposto, mas
não podemos tolerar intervenções sem o mínimo de cuidado”, pondera a
parlamentar.
A inatividade do
Condema foi destaque na imprensa no mês de março, no entanto, desde o ano
passado Anna Carolina insiste neste assunto. Em novembro de 2015 a vereadora
solicitou à Famai e ao Executivo, através de uma indicação, que providenciassem
a eleição dos novos membros do Condema. “Solicitamos inclusive que houvesse
ampla divulgação, porque sabemos que, no passado, já houve até mesmo
manipulação de quem seriam os membros do Condema”, frisa a vereadora.
No requerimento Anna
questiona os motivos que levaram a Famai a não elaborar uma nova eleição até
agora, solicita a relação detalhada de todas as licenças ambientais (prévia, de
instalação e de operação) concedidas pela Famai a partir da data da última
eleição do Condema e também quantos e quais recursos da autuação estão
pendentes de julgamento. “Isso porque além de ser condicionante para a
liberação de licenças, o Condema é responsável por julgar recursos de autuações
que, ao que tudo indica, também está paralisada desde setembro”, informa Anna.
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OAB envia ofício ao TJ e a Corregedoria solicitando juiz para 2ª Vara Cível
de Itajaí
O documento foi enviado hoje para
a Corregedoria Geral de Justiça e ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina –
Coordenadoria dos Magistrados. A falta de um juiz titular na vara tem gerado
muitos problemas aos advogados e a sociedade, isso porque há algum tempo existe
um acúmulo de processos para sentença, decisão interlocutória e até demora nos
despachos de expediente.
A decisão de encaminhar o
ofício para os órgãos competentes surgiu após a reunião do Conselho da Subseção
da OAB, realizada nesta segunda-feira, 14. Os advogados trouxeram várias
reclamações pela falta de juiz na 2ª Vara Cível, entre elas, a morosidade dos
processos que são enviados para esta vara, e o problema segundo os
profissionais, já é antigo e caótico. No ofício, a OAB solicita que o juiz
nomeado para ocupar a vaga, atenda exclusivamente as demandas da vara, por conta
do alto número de processos.
O presidente da OAB Itajaí,
Murilo Zipperer ressalta que todos os pleitos referentes a classe devem ser
informados a subseção, para que o trabalho seja melhorado e a população tenha
os direitos respeitados. O e-mail para contato é itajai@oabitajai.com.br.
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