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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Vereadores de oposição em Camboriú não falam a mesma língua

Mais uma sessão quente na câmara de vereadores de Camboriú.
Noite de quinta-feira que, apesar do frio, os ânimos foram bem acalorados.
Está acontecendo em Camboriú um fato inédito, a casa é composta por 15 vereadores sendo  que o PSDB tem 5, PMDB tem 4, PV tem 2 e aí vem DEM, REDE, PTB e PR todos com um vereador.
Mas o PV e o DEM são situação e os demais nanicos oposição, sendo que o PR tem o presidente na pessoa do vereador Antônio Paulo da Silva Neto (Piteco). Até aí tudo bem se não fosse o fato do presidente que era do PSC e tinha mais 2 vereadores que hoje estão no PV e votam com a bancada governista. O fato se torna grave porque a oposição, que deveria estar feliz por ter ganho mais 2 vereadores, não os reconhece como oposição, alegando que  os mesmos até poucos dias eram situação e hoje fazem oposição até em obras que os mesmos ajudaram a aprovar e agora começam a apontar falhas.
No uso da tribuna, os desentendimentos ficam entra as oposições, até porque cada lado tem seu pré-candidato a prefeito e não conseguem um entendimento, criando-se ali uma terceira via dentro do parlamento.
Discursos acirrados, acusações e trocas de farpas entre opositores e com isso a situação que é maioria, fica assistindo de camarote a oposição se demolindo entre si.
Na noite de quinta-feira, vereadores da oposição chegaram a pedir a renuncia do presidente da casa alegando que ele não tem legitimidade para presidir o legislativo, e a bem da verdade não tem mesmo, porque o presidente é o único vereador do PR.
Por certo não pode mesmo porque não encontra amparo legal, ou seja, não tem pelo menos mais um do seu partido e fere a lei orgânica da casa.
O presidente, que quando eleito tinha mais dois vereadores no seu antigo partido, teve também apoio dos governistas, que até então eram aliados.
Tudo isso acontecendo e a contagem regressiva para as eleições municipais está bem claro que Camboriú terá sim uma terceira via e que vão se degladiar entre oposições.
Claro que a situação está rindo á toa porque, enquanto quem poderia se unir briga e se desgasta, a situação continua em seu ritmo de trabalho entregando obras e atendendo a comunidade com o que pode, pois os governos estadual e federal quase não repassam nada para os municípios.
Mas aí também é um ponto a mais para a situação, que pode pegar essas falhas do estado e da união para transformar num futuro discurso de palanque pautado em erros gritantes da oposição.
É como diz um velho ditado, enquanto os cães ladram, a carruagem passa.
Pense nisso.





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